Domingo de manhã.
Se foram os tempos que neste momento,
eu estaria em algum ônibus, trem ou metrô.
Eu poderia estar conversando com pessoas desconhecidas
tentando decifrar o mapa de ponta cabeça,
ou comendo aqueles salgados de microondas.
Domingo de manhã,
O sol ardente e efêmero lá fora,
os pássaros cantando como se fosse a ultima vez,
o vento balança meu cabelo.
Vento sul, vai chover.
Domingo de manhã,
como de costume, compro meu jornal matinal e
faço o meu café com panquecas.
Primeira manchete sobre a estúpida politica brasileira,
tento bolar algum plano para melhorar este pais, sei que será impossível.
Domingo de manha.
No auge dos 22 anos, e,
só quero a tranquilidade do Domingo
Talvez chamar alguns amigos parar papear,
ou apenas ler um bom e ouvir Elvis.
Separar brinquedos e roupas para doar no Orfanato,
é o que eu preciso fazer.
Jacqueline Moraes
Um comentário:
Essa é a sutileza que faz com que um texto seja de fato um poema: perceber nas coisas mais simples e bobas a grandeza do ordinário.
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