Quer conhecer o mundo mas só pode pagar pela passagem?
Que tal se hospedar gratuitamente por todo o mundo, ter três refeições diárias em troca de trabalhar meio período em contato com a natureza? O WWOOF proporciona isso.
A World Wide Opportunities on Organic Farms (WWOOF) (Rede mundial de oportunidades em Fazendas Orgânicas) começou na Inglaterra nos anos 70, organizando visitas de pessoas com interesse de trabalhar como voluntários em propriedades orgânicas, neste tipo de propriedade rural, são usadas técnicas de cultivo sem agrotóxicos e a biodiversidade da fauna e da flora são preservadas, bem como a culinária e o artesanato tradicional. Em troca do trabalho, as propriedades oferecem hospedagem e alimentos aos visitantes durante sua estadia. Hoje, WWOOF é uma organização mundial, com mais de 50 países envolvidos e milhares de viajantes e propriedades afiliadas.
Não só os voluntários saem ganhando com a rede WWOOF. Para Adrian Saegesser, proprietário de uma pousada, a troca de experiência é mútua e, devido ao longo tempo da estadia – geralmente de um a dois meses –, precisa ser rentável para todos. Pensando na sustentabilidade da chácara de de três equitares, com predomínio de mata nativa, Saegesser optou pela diversidade na fonte de renda.
A pousada tem produção própria de geleias orgânicas e oferece reservas para servir o almoço rural vegetariano. A fazenda já recebeu wwofers norte-americanos, australianos, ingleses, alemães, franceses, espanhóis, holandeses, belgas, canadenses, chilenos, bolivianos e hondurenhos. “O mundo vem para cá, portanto, eu não preciso ir para o mundo”, relata Saegesser.
Assim sendo, cada vez mais viajantes buscam – e encontram – no turismo orgânico a essência de uma vida regada a novas culturas e experiências.
Proprietária junto com o marido de uma fazenda orgânica de médio porte que se encontra na Toscana, Heloisa Barbati começou este ano a fazer parte do WOOF e, a partir de outubro, começarão a receber os primeiros voluntários na colheita de oliveiras.
Salienta ainda que, a primeira coisa que se lê no site do WWOOF da Itália é que tal trabalho não é sinônimo de férias econômicas, e sim, de uma troca que constitui em aprendizado para ambos, tanto do ponto de vista do trabalho e de experiências, como do ponto de vista cultural. Trabalhar no campo pode ser algo pesado, quer requer uma grande energia, mas que proporciona um contato com a natureza único. Sem falar da grande oportunidade de viver em estreito contato com uma outra cultura.
O casal do blog Green Brick Road está viajando pelo mundo participando do WWOOF no site deles eles mostram um pouco de cada uma das fazendas e contam como foi a experiência.
Nosso cunhando o querido Tio Léo, fez 6 meses de wwoofing em Portugal, confira os relatos carinhosamente escritos por ele no Blog: http://bobleoo.files.wordpress.com/
Se você gostou da ideia pode inscrever-se como membro, afinal, viajar o mundo já não é mais tão difícil:
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