quinta-feira, outubro 25, 2012

Quebra da rotina ensolarada

Quebra da rotina ensolarada

    E foi inacreditavel acordar sem saber que horas eram, e foi surpreendente descobrir que o ponteiro ja ia bater la pelas 11 da matina, sol escaldante gritava do lado de fora, vire pro lado e vire pro outro nada tira aquele conforto e preguiça de não sair do lugar. 
    Musica vai guiando no que se vestir, o tempo anda tão bipolar qur não é uma tarefa tão simples, apesar que isso não importa a vida não gira ao redor disso. O sol não a deixava em paz, e la no fundo ligou" hello, o que você esta fazendo ai?". Aquele abraço foi o melhor, a sensaçao de calor ate foi embora por segundos. Andar e ver aquele projeto de predios sendo contruidos a fez pensar e refletir, como em dois meses atras era tudo terreno e agora ja estão subindo suas torres, e refletir mais ainda na intensidade daquele novo momento, novo capitulo.
    Agua quente, nao tão quente era o que tinha, ela prefere assim.
    O filme a deixava fluir seus pensamentos, o relogio quase ja bate as duas, o sol ainda estava la forte e ardente, todos indo para o parque alguns a praia, e ela? preferiu outra rotina do sol escaldante.
     Descansar era a intenção.
    Filmes, musicas e risadas, não tinha coisa melhor a se fazer. O dia ideal para relaxar e esqueçer do mundo, e de todos, pensou por um momento o que seria possivel naquele dia, bate o vento em seus cabelos ao olhar de um lado pro lado, eles estavam certos ao pensar que nada mais importaria.
    Ao ritmo do som, ao ritmo do vento do ventilador, ao ritmo dos sentimentos e todos os sentidos. Eles so queriam era se divertirem uns aos outros da forma mais simples possivel.
    Mais um dejavú da noite passada estava aconteçendo - nao lembrava disso ate aconteçer exatamente no  sonho - isso é assustador, de dar calafrios so de pensar e o rock batia de uma parede a outra.
    Tarde quente, noite mais quente ainda, e todas pessoas do lado de fora fazendo as mesmas coisas enquanto sol gritava ao longo da manhã e continuara ate o final da tarde, mas eles queriam mesmo era quebrar a rotina de uma força harmoniosa e divertida, e realmente foi melhor que podia ser esperado. Uma energia surpreendente, uma comunicação inacreditavel.
    Um susto, um pulo do sofá era a voz gritando com aquele raio de chuva de primavera que estava a se surgir, isso não tinha importancia tudo ia continuar na mesma harmonia, faça sol ou faça chuva isso não importa, o que importava era outro motivo o qual se estendeu ate as 7 e pouco da manha, a companhia.
    São pequenos trechos desse capitulo, trechos que não devem ser digitados por aqui e sim escritos, trechos secretos e miteriosos. {...}to be continue

Pagina Virada

    Como as coisas chegaram a esse ponto? Minha vida virada do avesso, e todos meus planos no começo do ano de se casar, entrar numa faculdade de arquitetura e largar a moda, ter ido pro espaço de uma hora pra outra?(Assim como estralar os dedos)  Sei la, mas estou mais que amando essa nova vida de loucuras, afinal que dia mesmo que passei um final de semana inteiro em casa? quer saber eu nem lembro. Mas uma coisa eu sei, sou grata a todos meus amigos que estão escrevendo junto a mim esse novo capítulo.
    Não é uma decisão muito facil você de uma hora pra outra, querer se mudar para outro país. Não é tão facil ainda mais para uma garota. Quis realmente fugir da moda, largar todo esse meu sonho. O destino não quis, voltei para essa area de braços abertos e ver se era realmente era o que quero, e vi: era.
Tem muitas coisas que não deve ser dito por aqui, mais enfim to feliz,  por essa nova etapa que esta se iniciando, e ano que vem não vai ser so um ano de experiencias mas de uma vida totalmente diferente, amadurecimento, independência etc...
    Minha intuição nao falha e ela berra pra mim me jogar em tudo que eu vier a fazer, estou fazendo desde setembro e esta tudo andando nos conformes.
    Não sabia que isso era tão bom, pra que se preocupar tanto com o futuro se com o presente é muito mais facil de se realizar?
    Não estou la aquelas coisas para escrever hoje, afinal praticamente um dia so dormindo em picados, e ja são 00h20 da manha e amanha eu tenho sim que ir trabalha, animação: -0%.

   Fechei com a agencia, to mais anciosa que o normal, a partir de agora esse blog vai ser mais destinado ao intercambio, ate porque aqui vai ser o meio que meus amigos e familia vão poder saber o que esta aconteçendo.




E o melhor jeito de VIVER, é se jogar no mundo sem medo do que te espera. Pra mim uma vida sem loucura não ha nenhum sentido. 
                                                                                                            Jacqueline Moraes

quarta-feira, outubro 17, 2012

Lábios Vermelhos


Andando de skate as 8 da manhã, ou conseguindo acertar a manobra que eu queria e quase não caindo até chegar lá. Foi o que eu não comi no almoço de sábado? Foi uma saudade que eu não tive ou foi trocada por desejo? Foram as perambulações por entre os velhos moveis nas horas vagas antes do sol se pôr? Fui busca-las mal sabendo o que seria da noite.  Eram nove e meia e todos riam, eu a lhe explicar partes da loucura do meu mundo. Rodamos por corredores de arroz, bebida e lixo procurando decidir qual seria a janta. Alguém chacoalhava um flã ou um pudim qualquer, rimos por isso também. Estava decidido; Seria pizza. Alguém quis iogurte, achei graça, tinha alguém entrando efetivamente em minha vida. As mulheres foram ao banheiro, elas sempre vão. Eu me sentia confortável com os amigos naquele lugar, qualquer proposta pareceria irrecusável. A noite cigana me pareceu medíocre em vista de andar sem destino pelas ruas ao lado das almas mais sinceras com as quais eu convivia. O plano era enrolar, perder o ônibus. Nunca gostei de baladas, o barulho, a doação dos corpos sem o devido dialogo das almas, somados à novidade e a distancia, tudo isso me impelia a acomodar-me por ali. Pensando bem eu perdera muito por todo o comodismo. Eu precisava me entregar às novidades, curtir a profundidade sincera de uma boa e valiosa alma, e todas aquelas eu conhecia bem, exceto uma.
  Elas saíram do banheiro - passaram um bom tempo fotografando e sorrindo lá dentro (-). Do lado de fora eu lia a pior espécie de classificados que existe e obviamente ria dos anúncios medíocres.
  Andamos até a pizzaria e após alguma escolha pedimos 3 redondas de um lugar que batizamos de ‘pizza de cremo gema’ devido ao aspecto e ao sabor do pseudo catupiry que eles aplicavam sobre a massa.
  A nova namorada do meu melhor amigo precisou de cigarros, então os dois saíram, um tempo se passou e meu outro amigo e sua respectiva namorada foram na busca dos dois primeiros. Restávamos eu, minha irmã e aquela loira(que havia cortado o próprio cabelo e o colorido num tom quase negro) da qual eu mal podia conter a ansiedade de estar a sós com ela, eu estava doido pra curti-la.
Depois de vinte minutos eu já não sabia se meus amigos demoravam pra achar os cigarros ou se era pra que eu perdesse o ônibus. Pra mim tanto faz – pensei - ... se eu ficar por aqui vai ser difícil me aproximar e curtir aquela garota como eu gostaria. Decidi pegar o ônibus e viver tudo aquilo. A pizza chegara, as garotas ansiosas abriram as caixas, com os dedos a loira tirava uma fatia da de frango. Não havia nojo em tocar sem talheres o alimento, ela era pura classe mastigando sem derrubar aquele esfarelado recheio, não que eu ligasse pra isso, mas gostei de olhar, eu estava gostando de tudo e isso era meio raro. Olhei pro lado, não queria estragar tudo, meus amigos vinham aos pares, um de cada lado da rua.  Serviram-se, comi, todos tinham fome, em menos de vinte minutos tudo não passava de guardanapos e copos sujos empilhados em meio a caixas de papelão vazias.
Por um segundo me lembrei dos meus tempos na pizzaria, empresa da família, naturalmente desgastante com mais o bônus das risadas falsas, criticas descomedidas e redondas gratuitas. Os blues de madrugada e os pães pela manhã faziam a coisa ser suportável, mesmo vivendo sem honorários.
Andávamos de braços dados, despedi-me dos meus tendo a estranha certeza de que aquela noite ficaria marcada em minhas retinas, a alegria e a loucura de tudo aquilo eram mágicas, subimos no ônibus. Ela estava usando uma linda saia preta com uma espécie de terninho por sobre uma regata rosa e sapato de salto, quase caiu ao descer do ônibus, àquela não era a primeira vez e nem seria a mais prazerosa.  Entramos no trem, logo descemos e pegamos outro. Ventava um bocado onde saímos. Eu já estivera lá, era na Vergueiro e um violinista arranhava as cordas fazendo o instrumento miar como um gato fértil, isso não importava, ele não estava lá dessa vez, estávamos do lado (dos números) par(es), atravessamos descendo pela escada rolante que ela mencionou em subir, caímos numa paralela, junto a um terminal de ônibus, enquanto passávamos por ele agarrei sua cintura com firmeza, seu corpo se apertou contra o meu ao transpor o meio-fio. Eu fui inacreditavelmente besta, estava feliz pelos pés de veludo desfilarem suaves e ligeiros ao meu lado. Experimentei suas mãos, agora cobertas de negras luvas, enlaçaram-se às minhas. Haha, que romantismo barato eu assumia!!! De um carro se insinuou um daqueles sujeitos medíocres que precisam expor a potência dos seus alto-falantes para se afirmar e se afogam em bebidas baratas como desculpa para serem completamente autênticos e bizarros. Andávamos intransigentes, impassíveis, eu de terno, colete e chapéu, elas se sublimando deslizavam.
 Damas primeiro;
- nome na lista ou vestido à caráter?
- os dois, qual for mais barato
- Latino até a alma – disse-me entregando o papel com o valor da entrada
- foda-se; teu cú – pensei alto
 Cadastro, revista, que merda! Pra que tanta foda? Burocracia ridícula. Não preciso de arma pra foder alguém. Precisava querer muito vestido assim.
 Cada pedaço de parede era ocupado por recortes de jornal com fotos de atores e artistas mortos ou decadentes e havia um filme em rolo porcamente desenhado e objetos antigos e quebrados com pintura e polimento refeitos. Adjetivos: tranqueira; porcarias; quinquilharias de um sebo vagabundo. Sob a cabine do DJ havia um espelho voltado para a pista. Tinha um palco e cortinas vermelhas escondendo rebuscados candelabros inutilizados. Tudo muito gay e delicado pro meu gosto, desisti de olhar, aquilo me chateava.
 Sentamos numa espécie de palco, voltei meus olhos pra ela, e agora ela estava com a regata e aquele pingente de nota em colcheia pendia para dentro e para fora daquele decote. A musica era ruim mas a casa estava vazia, e eu já sabia o tempo e o tom que conduziriam a nossa noite. Pedi uma cerveja, esperei que trouxessem, bebi com calma olhando quem estivesse por lá. Terminei, me inclinei em seu ouvido e lhe propus algo. Nunca soube dançar e agora aqueles inacreditáveis olhos verdes saltitavam em minha frente. Eu tinha que cuidar dela. Ela me movia.
 No começo meus passos eram puro receio, eu agradecia profundamente por ela ter trocado o chinelo que expunha seus dedos tingidos de vermelho, ela o tinha trocado por um sapato de salto negro aveludado do qual eu só lembrei devido a ridícula estampa de onça que cobria parte do forro interno. O batom vermelho sobre aqueles delicados e firmes lábios me agradava muito mais. Deixem-me dizer que sempre desgostei de maquiagem em geral, sua principal função é mascarar. E eu odeio mascaras, odeio ilusões, coisas que geram sentimentos falsos. Por outro lado aprendi a gostar dos esmaltes de cores solidas, gostava especialmente das mãos disfarçadas de vermelho vivo e gostava ainda mais quando pedaços de realidade eram expostos através das lascas de esmalte faltando. Quem sabe por ter vivido uns Blues eu tinha predileção por azul. O tom usado das unhas era claro e brilhante como tudo que gritava vindo dela.
 Dancei ganhando fôlego e ousando mais em cada musica. Ela me experimentava. Eu não sabia onde pôr os braços, e isso foi mais ou menos quando ela começou a girar. A maneira como nossos olhos se encontravam nos dava segurança e um pouco de certeza. 
 Ela tinha apenas bebericado um drink. Não demorou muito pra que ela caísse após um de seus maravilhosos giros. Um pouco da certeza que me cabia dizia que seu corpo se segurando e apertando conta o meu não eram simples efeito da bebida. Nossos corpos a se encontrar ganhavam força, e seus abraços me ensinaram bem onde eu devia brincar com as mãos, as vezes parávamos numa troca de faixa tentando entender qual era a ligação de uma musica com a outra, tentamos entender o que nos tocaria, tanto faz o que ligava duas beats não tão diferentes, agora fluíamos juntos e leves, não imaginávamos o nosso futuro, apenas curtíamos aquele momento, duas almas flertando, pura e simplesmente através das coisas mais simples e verdadeiras que conheço: gestos, cheiros, sentimentos, a batida dos nossos corações se transformando em passos e se esculpindo em nós mesmos, nossos corpos rindo, tranzavamos através de olhares, como janelas escancaradas externando a doce fúria de nossas sonoras almas.
 Apesar da péssima sobreposição ao longo da quase-sofrível trilha musical nós dois sobreviveríamos a essa noite, sairíamos juntos dela.
Paramos, era justo com nossos músculos. Seus pés doíam devido aos pulos que eu a fizera dar. Descalçou os sapatos, não antes sem irmos ao bar, e ela secou a garrafa num gole só – da mesma maneira como queimávamos nossas almas: numa só noite, de uma só vez. Voltamos à beira do palco caminhando de mãos dadas através da multidão. Mesmo parados eu conseguia ver seu interior fervilhar sem deixar perder o ritmo um instante sequer. Mas esse não era simplesmente o ritmo da musica, aquilo a se agitar freneticamente dentro dela, e a saltar pelo olhar, era simplesmente o ritmo intenso e sublime daquela saborosa alma. Naquele momento percebi que havia achado uma ser capaz de curtir sem sofrer. Alguém que tinha capacidade de olhar pra trás e não morrer de culpa nem orgulho, mas que sempre viveu com a essência das coisas... seu andar tinha substancia, classe, vindo principalmente disso. Era tudo incrível, eu simplesmente precisava daquilo.
A essa altura um tipo alto, meio veado, com uma camisa ridícula e dois talhos na barba que mereciam uma marca de sangue tragava icônica e plasticamente um daqueles finos cigarros light. Garotas desgastadas logo apareceram vestindo caricatos trajes numa tentativa forçosa de representar um cabaré, e bem, aquilo parecia um bordel, todas as coisas desnecessária estavam lá, as putas também. A tentativa de impor um sentimento tão fake sem notar a solida e massiva mediocridade real daquilo tudo. Ao meu lado a moça se comportava como um gato: impassível, curioso, intransigente; enquanto a plasticidade do caráter humano se deflagrava diante de nós. A pornochanchada se movia em direção ao balcão, escapando-me aos olhos, enfim alivio. E ela, ao meu lado esticava o pescoço, apontando o queixo para os espaços vagos entre as cabeças amontoadas, erguia-se na ponta dos pés. Passei o par de sapatos para a mesma mão que segurava a bebida, abaixei e lhe envolvi as coxas com o braço livre, ergui. Era firme, leve, cheirosa, o peito se apertando contra a minha cara. Era isso. Foi muito mais. Eu precisava daquela boca. Agora eu desejava inversamente que a patifaria demorasse a terminar. Não demorou mais dois minutos. Tive que solta-la... eu nunca quis.
Fomos pro bar, minha irmã se sentou de costa pra nós, algo acontecia no palco novamente, ela pisou com um pé no descanso do banco da minha irmã, apoiou-se com as mãos no balcão debruçando-se para trás, eu estava perto, muito perto, seu braço me enredava no pescoço, escorava aquele perfeito quadril em meu peito. Aquilo me fisgou, acho que foi isso, dizem que um peixe fisgado perde um pouco o sentido. Dessa vez durou mais que dois minutos. Eu gostei (se fosse justo usar esse verbo do passado pra descrever algo que ainda estou sentindo) dela. Estava tudo espetacular, àquele abraço fez valer a noite. Foi confortante, a força dela não conflitava com a minha, toda energia se casava. Eu precisava ser completamente sincero, mesmo no turbilhão confuso de tudo que eu sentia... de todas essas novidades pelas quais eu não esperei, mesmo há anos por mim desejada... no fundo você se prepara e faz planos mas nunca sabe ao certo exatamente como agir. Fui sincero mesmo com toda a complexidade que é externar sentimentos em palavras e gestos. Ela também tinha algo a dizer; nos beijamos.
A força daquilo tudo não acabava, ela me surpreendia de novo, deixava claro a magia do incomum. As coisas aconteceram e fomos pra onde não esperávamos. Contei um pouco da insanidade que reside em mim, ela também tinha as dela, olhávamos no fundo dos olhos mal acreditando no que acontecia, sentamos na calçada pra compartilhar a inocência e as vagas, mas fundamentais, percepções de nossas almas. Conversamos por horas entre as folhas e o asfalto que irão ficar marcados em mim. O tempo fugia mas nós insistíamos em dançar a vida naquele ritmo alucinado, sentíamo-nos  bem, aliviados. As palavras são sempre poucas pra explicar tanto sentimento, tanta coisa. 

 "De volta ao Outono - Jacqueline Moraes"

Imaginável


Foi de sexta pra sábado dessa vez, e era sempre contraditório: intenso e tranquilizador. As semanas se passavam e o meu caderno ia perdendo cada vez mais folhas...
Escrevia sempre depois de algo, como um escritor de romances baratos. Haviam os méritos, mas em geral não era mais que isso. Meu tempo era diferente, sobretudo agora, as coisas aconteciam no momento que tinham que acontecer, meus horário-marcados eram na verdade atrasos-marcados.
Éramos constantes, e pra ela, apesar da pontualidade, eram os não-compromissos que a agitavam. Sua presença me acalmava,  nos curtíamos de verdade, me confirmavam o brilho dos teus olhos, sua respiração ofegante e as descompassadas batidas em seu peito. Acho que ambos sabiam onde isso ia dar, mesmo assim nas primeiras vezes frisamos o quão desnecessário era rotular. Enquanto isso a frequência ia aumentando; e claro, nós riamos das historias que contávamos um pro outro, assim nossas horas juntos voavam.
 Eu obviamente deixei de fazer alguns trabalhos, de dormir por algumas horas que me fariam falta, deixei de ler umas paginas e passei a escrevê-las. Eu já desejava tudo isso e o motivo não poderia ser melhor. Além das marcas de batom nas camisetas e o gosto dele continuava em minha boca, ganhava os seus reconfortantes abraços, gostava de dialogar com a profundidade do seu ser. Os avanços eram notáveis, empenhávamos dedicação, entrega e compreensão pra tudo que havia entre nós. Minhas linhas se tornando mais seguras, suas palavras sem medo ou vergonha de estar.  Ri quando pensei que há 4 semanas tudo isso era inimaginável, externei, ela riu, pensava o mesmo. Terminaríamos sendo felizes.

Jacqueline Moraes

terça-feira, outubro 16, 2012

Expressoes em Ingles


Lay down your arms - baixe suas armas

Thorow uo your arms into the sky - Jogar os braços para o alto

Toll - Pedágio

Hangover - ressaca

To live on your own - viver por conta própria

To burn down - Incendias

Whisper - sussurro

You make it easier when life gets - você torna uma vida mais fácil quando ela eta difícil

Though the breezes through trees - embora a brisa esteja através das arvores

To spin - girar

to hold - segurar

To be the blame - ser o culpado

Take a seat we're settling the final score - sente-se que nós vamos acertar as contas.

That's what you get when you let your heart win - é isso que você ganha quando deixa o coração vencer.

To drown - afogar-se

I wonder - eu me pergunto.

Sily - bobo

To think straight - pensar direito

Riot - Tumulto

Rough days - dias ruins

To hit the dance floor - cair na pista de dança

Hometown - cidade natal

To wait up - estar a espera

To feel down - estar para baixo

Heartland - centro de uma região do pais

Endangered species headed into extintion - espécies ameaçadas de extinção

One of a kind - única

Hungger strike - greve de fome

She's runaway - ela é uma fugitiva

Western civiization - civilização ocidental

Hurricane - furação

To live it up - curtir o máximo

lose it all - ir a loucura

jump off - sair

get off - sair

get down - sair para dançar

take off - tirar

paint the town - celebrar

fill up - encher

burn the roof - fazer o teto pegar fogo

shut down - parar tudo

To break up so someone - terminar um relacionamento por telefone

To text someone - enviar uma mensagem de texto

I'm sipping that bub - "to sip" significa beber algo lentamente, saboreando, e "bub" seria o mesmo que "bubbly", que em português é champanhe

To brow up somebody's phone - encher o telefone de alguém com ligações e mensagens, sem parar.

I'm sick and tired of my phone ringing - estou de saco cheio desse telefone tocando

Break our bonds - quebrando nossos laços

Rallying or defenses - recuperando nossas defesas

Waging war - fazendo guerra

Underneath - alicerce

cliques - grupinhos

Rough spots - defeitos

Dictatorship - ditadura

Spun my wheels - gastei minhas energias

Spotlight - focar, prestar atenção

Core - base, parte mais importante

To go off about something - ficar chateado com alguma coisa

To get someone's humor - entender o humor de alguém

Your worn out jeans - seu jeans surrado

To wear hight heels - usar salto alto

To blame - culpar alguém

To change the frame - mudar a forma

"When you take your aim at the sum of everything" - quando você coloca o seu objetivo acima de todas as coisas

To lay - deitar

Flame - chama (fogo)

Fingernails - unhas

To Scratch - coçar

Tide - maré

I got shivres - fico arrepiado

I got fever - estou fervendo

To keep steady - manter-se firme

To breathe - respirar

Chase - perseguição

To find out - descobrir

To got easy on sb - pegar leve

Can't take my eyes off of you - não consigo parar de te olhar

breeze - brisa

blower - tocador de instrumento de sopro

pupil - aprendiz

in denial - que não quer aceitar

to loatle sm - detestar alguém

leaveit all behind - deixar tudo para tras

I'm holding on with both hands - estou aguentando firme com as duas maõs

To carry on - continuar

We're gonna see the world on - vamos ver o mundo sozinhos

To slip away - deixar escapar

My Faith is shaken - minha fé esta abalada

na uphill battle - uma batalha árdua

The struggls I'm facing - as lutas que estou enfrentando

Sometimes might knock me down - as vezes podem me derrubar

Just keep pushing on - continuar prosseguindo

Thief - ladrão

Grab - agarrar

It can creep up inside you - pode arrastar-se par dentro de você

Train of thought - linha de pensamento

So if you must faulter be wise - se for errar, seja prudente

faded pictures - fotos desbotadas

curse - maldição

tame - manso, dócil

I'm struggling - estou me esforçando.

segunda-feira, outubro 08, 2012

Saturday afternoon

Ao ritmo do som, de repente comeca uma batida conhecida, independencia é o nome, alguns jogam um futebol na mistura do volei,; "garotas em frente se divertem com uma garrafa de smirnoff na mistura de cerveja?" - Eu pergunto ao meu primo enquanto desenha as margens da praia ao fundo montanhas e predios.  Observo bem cada detalhe, dos mais visiveis ate o mais insignificante e analiso que cada um possue sua importancia que pode modificar qualquer estado neutro por onde se passar. Ao norte, o vento da uma assoprada de leve, pequenas particulas de areia por milimitros se movem em meus pés, e as garotas a qual eu disse, apos os bons goles de vodka comecam a conversar e dançar nao sei que ritmo seria, pois ao ritmo do som logo ao oeste toca-se rock nacional, o efeito do alcool as garotas comecam ficar desnortiadas tirando fotos com um celular com a capa vermelha de gatinho. Ao sul o sol se poem, olhando para cima notase a cada segundo nuvens se encontrando novamente, logo apos todos se levantam. [...]
                                                                                                                     Jacqueline Moraes

sábado, outubro 06, 2012

Saturday





Ao entardeçer, o sol timido brilha entre as nuvens, crianças correm em busca de agua para seus castelos de areia. Uma banda de rock qualquer com uma guitarra da cor do mar, seu verde se comunicando com os coqueiros. E eu aqui uma eterna escritora poeta apenas me inspirando com as pequenas coisas, com a natureza. 




sexta-feira, outubro 05, 2012

Novamente



Foi de sexta pra sábado dessa vez, e era sempre contraditório: intenso e tranquilizador. As semanas se passavam e o meu caderno ia perdendo cada vez mais folhas...
Escrevia sempre depois de algo, como um escritor de romances baratos. Haviam os méritos, mas em geral não era mais que isso. Meu tempo era diferente, sobretudo agora, as coisas aconteciam no momento que tinham que acontecer, meus horário-marcados eram na verdade atrasos-marcados.
Éramos constantes, e pra ela, apesar da pontualidade, eram os não-compromissos que a agitavam. Sua presença me acalmava,  nos curtíamos de verdade, me confirmavam o brilho dos teus olhos, sua respiração ofegante e as descompassadas batidas em seu peito. Acho que ambos sabiam onde isso ia dar, mesmo assim nas primeiras vezes frisamos o quão desnecessário era rotular. Enquanto isso a frequência ia aumentando; e claro, nós riamos das historias que contávamos um pro outro, assim nossas horas juntos voavam.
 Eu obviamente deixei de fazer alguns trabalhos, de dormir por algumas horas que me fariam falta, deixei de ler umas paginas e passei a escrevê-las. Eu já desejava tudo isso e o motivo não poderia ser melhor. Pra além das marcas de batom nas camisetas e o gosto dele por um bom tempo em minha boca, ganhava os seus reconfortantes abraços, gostava de dialogar com a profundidade do seu ser. Os avanços eram notáveis, empenhávamos dedicação,entrega e compreensão pra tudo que havia entre nós.minhas linhas se tornando mais seguras, suas palavras sem medo ou vergonha de estar.
 Ri quando pensei que há 4 semanas tudo isso era inimaginável, externei, ela riu, pensava o mesmo.terminaríamos sendo felizes

quarta-feira, outubro 03, 2012

Sem muita Argumentação

    Bem vinda Primavera e Adeus Setembro, flores brotando e galhos se entrelaçando. Não apenas  o começo de um novo universo para mim, mas sim para muitas pessoas que assim me rodeiam, não costumo descrever coisas que sinto e muito menos dizer, pois bem isso é novo e tudo de agora em diante sera novo, ate porque  inovar é a palavra que eu sempre digo.
    Talvez vocês nao estão entendendo o que estou querendo dizer, pois bem muitos pensamentos misturados e muitas palavras e ideias a serem ditas, {confusão} acho que esse seria a palavra certa para mim.
    Metida em confusão? talvez. Quebrando as regras que a sociedade impõe? concerteza. Ate porque nao ha quem diga o que você deve ou não fazer, pensando assim será alguem inventou uma regra de que horas voce deveria ter nascido e o tal dia do ano? não sei, so sei que eu vim a hora que quis. Louca? magina. 
Apenas uma garota que esta aprendendo a ver a verdadeira magia de viver, o que não é preciso de muito para ser feliz, curtir e fazer o que viver na telha nao é pecado  e quem disse q é necessario dizer o que é certo ou errado?
    Recebi criticas sim claro, quem que não escuta toda semana? é inevitavel ate porque se você nao receber criticas isso quer dizer que esta tudo na mesma mesmice, que esta tudo certo e o certo demais é o errado para aqueles que querem seu sucesso pessoal.            Sucesso de ser feliz e ligar o foda-se.
    Sou do contra, adoro criticas aquelas boas que te fazem sorrir o um momento e nao lembrar no dia seguinte, e aquelas mais ofensivas e crueis que me faz pensar e refletir o motivo pelo qual esta dizendo e pensar mais ainda se a pessoa tem conheeçimento sobre o argumento que esta sendo criticado. Pessoas são um misterio, uum misterio infinito que nunca sera revelado, cada dia criamos um novo misterio para nos mesmo e o legal disso? é descobrir e tenta desvendar alguns, seja de um amigo ou de você mesmo.
    E setembro o que tem a me dizer? revolução, virei o colchão do avesso, dei a louca e meti a tesoura no cabelo ruivo e um pouco comprido e sim taquei a tinta aprendendo no youtube, haha.
    E creio que esse foi o efeito para querer mudanças e deixa o Inverno para tras e começar a primavera com novas energias, passado ficou para tras com boas e muito boas recordações mas tambem aquelas mais crueis que so me ensinou a viver.
   Aguardo anciosa para o proximo Setembro que sera outra surpresa, esse é o mes que me desvenda surpresas querendo ou não é quando tudo aconteçe; Hemisferio Sul flores desabrotando e pessoas guardando seus casacos no fundo do guarda roupa; Hemisferio Norte flores caindo para a proxima estação ja se preparar para o novo nevueiro de neve {ainda vou me empaturar de neve}.
Assim continua, ate o proximo capítulo.
                                                                                                                Jacqueline Moraes