sábado, fevereiro 01, 2014

É um sinal

As duas horas em ponto quando olhei no relógio, e eu precisava ir na Liberdade para comprar sushi, não entendia porque eu queria comer comida japonesa. Era um sinal.
O sol escaldante no céu, vestido de pássaros, lenço de cabelo no estilo pin up. Meus olhos viajavam ao olhar na janela do metro, embarquei no metro mais perto de casa, pinheiros. Me deixe sozinha, que eu viajo nos pensamentos.
Era um dia qualquer, desci na Liberdade. Desci a avenida um pouco distraída procurando o fone de ouvido na bolsa.
- Aii!  -gritei um pouco assustada, trombei com aquele menino.
- Me desculpe moça, estou atrasado para um ensaio. - Disse ele com pressa
- Presta atenção da próxima vez - Eu disse.
- Oook, ok! - O que eu posso fazer para você não me olhar brava deste jeito?
- Ah? - Tentei me fazer de desentendida.
- Sei que nos encontraremos, minha banda ira tocar hoje as 16h na praça da Universidade. - Recrutou.
Cabelos escuros, pele branca, alargadores estilosos, olhos profundamente castanhos. Eu tinha que esquecer aquela cena - TRIIIII- Atendi o telefone observando aquela atrapalhado correndo no final da rua ate virar a esquina de objetos sem sentido.
- Helo? Heloisa você esta ai? Me responda. - Minha amiga tentando falar comigo e eu não respondia.


Pessoas com pressa, objetos de gatinhos, leve vento mexendo meu vestido, crianças encantadas com a decoração da avenida. Estava sendo movida por algo diferente, além do sushi comprei também um objeto de decoração sem sentido e aquele sorvete enjoativo. Um timbre, uma voz encantadora escuto no terraço da Sorveteria e eu precisava seguir aquele som. É um sinal.
Vejo ele passar, vejo a cantar, face to face.
Espero um sinal, Tá tudo bem, mais não é nada sério.

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