sábado, julho 27, 2013

Dicas para economizar na viagem


Quem viaja contando os centavos acaba não aproveitando tudo o que o roteiro tem a oferecer, mas economizar com algumas coisas desnecessárias é sempre bom. Nesta semana, o caderno de turismo do The New York Times publicou uma lista com 11 dicas para você diminuir os custos de sua viagem sem perder a diversão ou deixar de fazer o que queria.

Veja abaixo as dicas que achei mais interessantes e leia o texto completo no NYT:
5. EVITE O ROAMING E O INTERURBANO – Com as facilidades trazidas pelo Skype e a conexão Wi-Fi na maioria dos hotéis, não faz mais sentido gastar com o interurbano durante a viagem. Faça suas ligações diretamente no computador ou no smartphone e fuja das taxas absurdas cobradas pelas ligações nos hotéis.
8. ESPERE UMA SEMANA – Evite as multidões e economize muito ao viajar uma semana após feriados importantes. Os preços nas diárias de hotéis, assim como as passagens, caem muito após feriados prolongados. Se você puder, converse com o chefe e troque seu feriado por dias de folga na semana seguinte. Dá para economizar até metade do que gastaria normalmente.
9. NEGOCIE – Atualmente, estamos acostumados a planejar toda a viagem pela internet, inclusive reservando os hotéis pela web. Mas vale a pena fazer um telefonema ao hotel e tentar encontrar uma tarifa mais barata que no site. É possível economizar alguns dólares por noite, que ao final da viagem podem ser usados para fazer a festa nas compras.
Você tem alguma outra dica para economizar na hora de viajar? Deixe sua opinião nos comentários!

Dicas de albergues em Nova York


Hotel em Nova York é uma coisa cara. Hotel bom e bem localizado é mais caro ainda.
Inspirado pelo post do Ricardo Freire no Viaje na Viagem, resolvi colocar abaixo um relato sobre os albergues que eu fiquei em Manhattan, uma boa alternativa para quem não quer gastar tanto. As ultimas vezes que fui para New York City, passei a noite na balada.

Hostelling International – NY

O Hostelling International – NY, conhecido simplesmente como HI-NY, é o maior e mais famoso albergue de Nova York. Ele ocupa um quarteirão inteiro no fim do Upper West Side, na esquina da Amsterdam Avenue com a rua 103, no bairro Morningside Heights, e tem capacidade para 672 hóspedes.

O HI-NY é o que eu chamo de “albergue industrial”. Tudo é grande, os corredores são infinitos, os quartos e banheiros são enormes e você não vai receber um atendimento personalizado. É reservar, pagar e carregar suas malas até seu quarto sem muita frescura. Mas o albergue é muito bem conservado, tem boa área comum para interagir com outros hóspedes, quartos e banheiros são sempre limpos e no térreo você encontra uma pequena loja com produtos básicos, uma lanchonete e computadores com internet (paga). O wifi é gratuito para hóspedes.

Um dos diferenciais desse albergue é a agenda de passeios que eles fazem com os hóspedes durante a semana, cada dia para um lugar diferente da cidade.
Quando estive por lá, fiz um tour pelo Harlem com um dos funcionários do albergue que mora no bairro e sabia tudo sobre a história da região. Foi um dos pontos altos da viagem e certamente eu não conseguiria um passeio parecido se ficasse em um hotel.
A localização do HI-NY não é das melhores para quem quer curtir as baladas downtown ou para quem acha que Nova York é só a Times Square. A região do albergue é bem residencial e você está quase no começo do Harlem, mas é uma área segura e com metrô a um quarteirão da porta do albergue (linha vermelha). Por estar a poucas quadras do campus da Universidade de Columbia, você vai encontrar vários bares universitários, restaurantes e cafés na região.

Hostelling International – NY // 891 Amsterdam Avenue, NY // Diárias de US$ 23 a US$ 39

Big Apple Hostel

O Big Apple Hostel fica em um prédio antigo de 4 andares bem no coração da Times Square. Albergue simples, com quartos pequenos, é ótimo para quem quer estar bem perto da área mais turística de Nova York.

A área comum do albergue é pequena, com uma sala com TV e dois computadores com internet (paga). O wifi é grátis. O local também tem uma pequena cozinha, mas não vi ninguém usando no tempo que fiquei por lá.
Os quartos são pequenos (geralmente para 4 pessoas) e são limpos diariamente. Os banheiros nos corredores têm cabines privadas para banho e o serviço de limpeza funciona bem. Mas tenha em mente que tudo isso também depende muito do zelo dos outros hóspedes do albergue. Os funcionários são simpáticos, mas não espere tapete vermelho e chocolates no seu travesseiro.
Particularmente, acho que a região da Times Square não é ideal para hospedagem. Os restaurantes, bares e cafés estão sempre cheios, as calçadas ficam lotadas de gente e o barulho nas ruas é alto durante toda a noite.
Big Apple Hostel // 119 West 45th Street, NY // Diárias a partir de US$ 40



Jazz on the City

O Jazz on the City é novo e faz parte de uma rede de albergues em Nova York. Com visual metido a moderno e paredes coloridas, está localizado em uma área residencial do Upper West Side, a um quarteirão do metrô, e perto de vários restaurantes interessantes.
Em um prédio de cinco andares – sem escadas! -, o albergue mescla quartos coletivos com quartos privados. Quando estive por lá, fiquei em um quarto de casal com banheiro privativo. O quarto era amplo e bem iluminado, a cama era boa, mas o banheiro era minúsculo. A limpeza era feita diariamente e não deixava a desejar.

A área comum do Jazz on the City é super simples e fica localizada no terraço. Uma pequena sala de televisão com dois computadores com internet (paga) divide espaço com a lavanderia. Do lado de fora, algumas mesas com vista para a cidade. Os funcionários são simpáticos, mas não há muita interação entre hóspedes e staff.
Como me hospedei em quarto com banheiro privado, não posso falar muito sobre a situação dos banheiros e quartos compartilhados. Mas, tomando como base a limpeza feita diariamente no quarto privado, é possível dizer que o Jazz on the City é bem organizado e conservado.
Jazz on the City // 201 West 95th Street, NY //

Chelsea Hostel

 O Chelsea Hostel é bem grande, com capacidade para mais de 300 pessoas, e fica localizado, como o próprio nome já diz, no Chelsea.
Fiquei pouco tempo no local, apenas um fim de semana, mas deu para perceber que alguns quartos precisam de renovação e a limpeza não é das melhores.
Por outro lado, o albergue é bem localizado para quem quer curtir a noite em Greenwich Village, East Village e Meatpacking District. Fica uma quadra das linhas 1-C-E do metrô e é uma boa opção para quem quer fugir da Times Square e da região norte de Manhattan.
Chelsea Hostel // 251 West 20th Street // Diárias a partir de US$ 33

Resumindo…

Nova York tem hotéis para todos os bolsos e gostos. A mesma coisa vale para os albergues.
Se você quiser ficar no ponto mais turístico da cidade, a Times Square, opte pelo Big Apple Hostel. Mas depois não reclame da legião de turistas em todas as ruas ao redor do albergue.
Se você quiser ficar em um lugar mais sossegado, residencial, mas perto de metrô e a 10 minutos das melhores lojas e teatros da cidade, fique no Jazz On The City.
Se o seu negócio é curtir a noite, ficar perto de todo o agito de bares e baladas, a melhor opção é o Chelsea Hostel. Lá você estará na vizinhança mais agitada de Nova York.
E se você quiser um albergue com preços baixos, mas ótima estrutura, atendimento bacana, quartos e banheiros limpos, sua escolha está no Hostelling International. A única “desvantagem” é a localização, mas para alguns vale mais ficar em uma área bem residencial da cidade para explorar a vida cotidiana dos nova-iorquinos e poder se locomover por toda a região de metrô ou táxi. É a minha escolha!

 


terça-feira, julho 23, 2013

De repente amor

Era uma tarde qualquer quando liguei o som muito alto para ir para minha aula na biblioteca. Não conseguia mais pensar em nada, a não me questionar sobre os homens de diversas nacionalidades e falar para mim mesma, quando que eu vou conhecer um Italiano, mas porque? Não sei, desde a infância meu coração me diz sobre essa nacionalidade, uma das minhas preferidas no entanto.
Cheguei, terminei de comer aquele lanchinho calorido de todas as  tardes,  eu estava um pouco atrasada por isso corri as pressas para a minha sala. Minha mente estava longe, eu precisava decifrar aquilo. Foi quando, te vi sentada do lado esquerdo com seu cabelo meio bagunçado do jeito que eu gosto e ele me disse " Hi.", eu me arrepiei com aquele sotaque.
- Where are you from?. Eu perguntei.
- I'm from Italy and you?.
Não me contive, conversamos mais uns 5 minutos ate a professora entrar na aula. Não conseguia parar de olhar para ele, e tentar decifrar o que ele gosta, qual sai profissão e qual seus objetivos aqui no Canada. Ele me olhava toda hora, e eu olhava mais profundo ainda. Após duas horas, todos estavam indo embora, não nos falamos talvez era timidez de ambos depois de tantas trocas de olhares e sorrisos. Mas eu percebi, sim, ele estava tentando sair pela porta andando so meu lado. Não sei, mas sei que não ia acabar so nisso.

Encontrei um motivo para ir mais animada para o curso de Inglês e desta vez me arrumei como há semanas não fazia, não estávamos mais tão tímidos como da semana passada, isso foi um ótimo sinal e ainda eu estava com aquela intuição estranha em meu peito.  Novamente, um esperando o outro, foi quando eu disse "gostei da sua camisa", era do Hard Rock coffe NY, não precisou dizer nada. O sorriso já bastou.

 

sábado, julho 20, 2013

Avos...

Não consigo dormir, minha vontade é de pegar o primeiro voo para São Paulo. Não acredito que estou tão longe das pessoas que eu mais amo no mundo, nessa data tão especial, meus avôs comemorando 50 anos de casados. O pior de tudo, de ter esquecido de entregar a carta que escrevi para eles no dia do meu embarque há 1 mês e meio atrás, e acabei deixando na mala e esqueci no avião depois de reler mil ...vezes.

Te amo vó, mais linda e amável do mundo. Te amo vô, pela coragem e toda batalha. Me espelho em vocês, em todos os momentos da minha vida, um exemplo de avôs de pais e de amigos. Tem onde herdei tanta aventura. Um dia quero conquistar essa maravilhosa comemoração de 50 anos de casados como vocês. Impossível no meu caso, mas quem sabe eu não viva 150 anos para isso.

Eu gostaria de gritar o quanto eu amo vocês, mas isso não é preciso. Voces sabem disso. Pelo meu olhar.
Da pessoa que mais admira vocês, Jacqueline com orgulho de escrever o Moraes, pelo meu segundo pai e avô.
 
Em New York.