domingo, março 30, 2014

Domingo de manhã


Domingo de manhã.
Se foram os tempos que neste momento,
eu estaria em algum ônibus, trem ou metrô.
Eu poderia estar conversando com pessoas desconhecidas
tentando decifrar o mapa de ponta cabeça,
ou comendo aqueles salgados de microondas.

Domingo de manhã,
O sol ardente e efêmero lá fora,
os pássaros cantando como se fosse a ultima vez,
o vento balança meu cabelo.
Vento sul, vai chover.

Domingo de manhã,
como de costume, compro meu jornal matinal e
faço o meu café com panquecas.
Primeira manchete  sobre a estúpida politica brasileira,
tento bolar algum plano para melhorar este pais, sei que será impossível.

Domingo de manha.
No auge dos 22 anos, e,
só quero a tranquilidade do Domingo
Talvez chamar alguns amigos  parar papear,
ou apenas ler um bom e ouvir  Elvis.
Separar brinquedos  e roupas para doar no Orfanato,
é o que eu preciso fazer.

Jacqueline Moraes
 

Um comentário:

Cesar Ceneme disse...

Essa é a sutileza que faz com que um texto seja de fato um poema: perceber nas coisas mais simples e bobas a grandeza do ordinário.